First, the ensurance was missing. Than, to take the boat out on the lift, we needed the authorization from Gran Canaria, but no can do without the ensurance (need to go to an ensurance cia. to fill one just to circulate inside the harbour!!). Than go to the lift, lift it out, chek the hull and do the repairs... And pay something like...
Instead of fighting burocracy, decided to go in the water and check for the damages myself. Yes, there are a few minor bumps on the hull and rudder, although the keel was teared apart. No absolute need to take Paraguaçu off the water!
Two nights ago, a nightmare assaulted me when in the deepest darkness Paraguaçu hited the rocks! Jumped out the cabin and tryed to see whatever possible under the faint headlight. Felt a couple of times on deck while trying to use the stick to keep me away from those vulcanic and sharp rocks against which the wind keeped pushing us. Runned to the keel to remove it but when I´ve pulled it up the half was missing...
At Gran Tarajal I´ve proceed with the repairs underwater, on the hull, while Andreas is 'building' a new keel (something I wanted to have already but the the shipyard in Lagos delayed until it was no longer possible to finish on time).
My anger goes to those who took the compromise to finish some work and never did it. My joy goes to all those available to give a hand (even without being asked). Solidarity, I wrote it somewhere, is the attitude that touches me the most, and I deeply admire those who demonstrate that everyday more scarce quality. And I've met a few so far on this journey. My tribute to them!
Marcel, the dutch skipper of the vessel 'So Rong', promised a very 'nice meal' on board if we see each other in Cabo Verde (he had read about ocean rowers). Accepted!
Primeiro, faltava o seguro. Depois, para colocar o barco na grua necessitava a autorizaçao da Gran Canária, mas impossivel sem o seguro (necessitava ir a uma seguradora e preencher um só para poder circular de barco dentro do porto!!). Depois ir para a grua, subir o barco, analisar o casco e proceder a reparaçoes... e pagar algo como...
Em vez de combater a burocracia, decidi entrar na água e avaliar os estragos. Sim, existiam alguns pequenos golpes no casco e leme, apesar de o pantilhao ter sido rasgado pela metade. Nao existe necessidade absoluta de retirar o Paraguaçu da água! Do mal o menos!
Duas noites atrás, um pesadelo atormentou-me quando na mais escura das noites o Paraguaçu bateu nas rochas! Saltei para fora da cabina e tentei ver o possivel nas luz ténue do frontal. Caí um par de vezes no deck enquanto tentava afastar o barco das rochas vulcanicas e afiadas contra as quais o vento me empurrava, usando uma vara. Corri para o pantilhao para retirá-lo mas quando po puxei para cima faltava-lhe a metade...
Em Gran Tarajal procedi âs reparaçoes dentro de água, no casco, enquanto o Andreas está a fabricar um novo pantilhao (coisa que queria ter feito em Lagos mas que o estaleiro se atrasou até ser impossivel em tempo útil).
A minha raiva vai para aqueles poucos que tendo-se comprometido com algum trabalho, nao cumpriram. A minha alegria vai para todos aqueles que disponiveis para dar uma mao (mesmo sem ter sido solicitados para tal). Solidariedade, escrevi nalgum livro, é a atitude que mais me comove e, admiro profundamente aqueles que a demonstram todos os dias pois esta é uma qualidade cada vez mais escassa. E conheci umas quantas destas pessoas até agora nesta viagem! O meu tributo vai para elas!
Marcel, o skipper holandês do veleiro 'So Rong', prometeu uma 'very nice meal' a bordo do seu barco se nos encontrar-mos em Cabo Verde (ele leu sobre remadores oceanicos e reconhece o valor de uma boa refeiçao para estes). Aceite!