A rádio Sagres
FM (94.6 MHZ) vendia a ilha da Páscoa como destino turístico e contava em
resumo a sua história: a próspera população da ilha chegou a atingir 15 mil
habitantes!
Possivelmente
povoada tão cedo como entre 300 e 400 D.C. e apenas registada pelos europeus em
1722 (ano da sua descoberta pelo explorador holandês Jacob Roggeveen), a ilha
de Páscoa entrou em decadência em meados desse século e a população reduziu-se
para cerca de 2 mil habitantes. Ao que parece a prosperidade do povo Rapa Nui derivou
da agricultura e da destruição das florestas até que, extintas estas, o terreno
ficou impróprio para o cultivo e deixou de conseguir satisfazer tantas bocas.
Seguiram-se revoltas sociais, guerras, e o declínio da população… Diz-se que por isso foram derrubadas muitas das mais de 900 enormes esculturas ou Moai!
A moral da
história está muito bem resumida num artigo de Cláudia de Castro Lima (http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/atitude/conteudo_255142.shtml): «Para um
grande número de pesquisadores, o colapso foi causado pela acção descuidada do
homem sobre a natureza. Não é à toa que a Ilha de Páscoa é actualmente apontada
como uma espécie de metáfora do futuro da Terra: o que houve com os rapanuis é mais ou menos o que pode
acontecer com a população do planeta»!
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