Travessia do Oceano Atlântico a remos - ler em português em http://travessiaoceanica.blogspot.com

Wednesday, 8 January 2020

Vídeo resumo da travessia Atlântica do Paraguaçú


This was a Top Adventure…
Esta também foi uma Aventura ao Máximo…


Paraguaçú Atlantic Crossing Promo vídeo (4’19’’)
- Resumo do video utilizado para apresentações em empresas e escolas, com objetivos motivacionais (contacte: zgiraldes@gmail.com)

This short video is part of the complete one used for presentations with motivational purposes for companies and schools (contact: zgiraldes@gmail.com)

More about the crossing purposes: http://travessiaoceanica.blogspot.com
More about the crossing: http://paraguacu2012.blogspot.com

More about José Tavares, his books & projects:



More about the book / Mais sobre o livro ‘Ensaio sobre a Solidão’: https://www.bubok.pt/autores/wildside (ou link anterior - página do autor)

Monday, 24 November 2014

Planting trees to finish Paraguaçú´s project

Plantar árvores para finalizar um projeto:

O projeto Paraguaçú começou a tomar forma em 2007. Desde a aquisição do barco a remos, em 2011, passaram 4 anos de intenso envolvimento nas questões de logística, planeamento, preparação, execução e divulgação do projeto (sem falar em contatos, aquisições, viagens, suplicas, pragas, sustos, dificuldades, improvisações, remediações, alegrias, esforço, algum sofrimento e suficiente desconforto…).

Para além do desafio pessoal (o geográfico e o literário) e da homenagem aos navegadores quinhentistas e ao espirito pioneiro dos lusitanos de outrora, estava o alerta para a destruição da floresta em geral, e da Amazónia em particular.

Do ponto de vista do primeiro aspeto, creio ter feito o que me foi possível, com os meios de que dispus e nas circunstâncias com que me deparei (e recusei continuar ‘à doida’). Cometi alguns erros, mas fico com a certeza que poderia ter concluído a travessia não fossem as limitações logísticas e económicas - frente às quais uma simples estrutura de apoio teria sido suficiente. Comprovei, mais uma vez que, no nosso país, qualquer apoio oficial depende do envolvimento da pessoa certa, e os apoios privados só surgem após uma aturada atenção mediática ter sido obtida. O final, teve de tudo menos glória mas, 57 dias em solitário num oceano (1400 milhas percorridas) não deixam de reservar inúmeras surpresas e histórias de interesse. Pelo menos, o livro ‘Ensaio sobre a solidão’ está publicado.

Quanto à mensagem transmitida, o projeto chegou a, ou atraiu, um número relativamente reduzido de pessoas, mas a minha contribuição pessoal está feita e o final, simbolicamente muito importante, foi de ouro, com a plantação de vários carvalhos e medronheiros (árvores autóctones) numa área protegida da serra de Sintra, na companhia de familiares e amigos – este evento, que decorreu no dia 23 de Novembro de 2014, apoiado pela associação ‘Plantar uma árvore’, marca o final do projeto Paraguaçú.




Pelo caminho, e no intuito de contribuir para consciencializar a população, divulgámos inúmeros projetos ‘sustentáveis’; dados e artigos sobre matérias relacionadas com o ambiente, as alterações climáticas e as suas consequências para o planeta; páginas e sítios web de organizações (ONG’s) dedicadas a temas ambientais, e suas iniciativas (lista em baixo) …

A minha contribuição para este tema, no entanto, não terminou pois a proteção do ambiente faz parte de mim e, junto com o desporto, constituem um compromisso pessoal (equilíbrio entre bem-estar externo e interno). O novo paradigma do século para a humanidade, alguém já disse, é, desde há mais de 20 anos: “melhorar a qualidade de vida sem destruir o meio ambiente nessa tentativa”. O mundo já não necessita do ‘maior crescimento’ ou de um crescimento a qualquer preço, mas sim de um desenvolvimento sustentável. Defesa do ambiente e combate à pobreza constituem o mais importante desafio do nosso tempo, mas ainda há governantes que o preferem ignorar.

Agora é hora de avançar para novas iniciativas, mas não sem esquecer todos e cada um dos que estiveram comigo desde o início, e todos os que colaboraram e apoiaram nalgum momento os movimentos do ‘Paraguaçú’: a todos, mais uma vez, um muito obrigado!

Lista de entidades e artigos:



http://sustentabilidadenaoepalavraeaccao.blogspot.pt/2014/10/a-natureza-falar-oceano.html


















Saturday, 15 November 2014

If you can't... plant a tree!

Se não podes remar, veleja... Se não podes velejar... planta uma árvore!
Não podendo continuar a travessia à vela, o Paraguaçú une-se ao projeto 'Plantar uma árvore': http://www.plantarumaarvore.org/. Afinal, o principal propósito do projeto era/é a proteção da floresta.

If you can not row, sail... If you can not sail... plant a tree!
Not being able to keep sailing across the Atlantic, the Paraguaçu project unites efforts with 'Plantar uma árvore' project: http://www.plantarumaarvore.org/. After all, protecting the forest was the  purpose of the whole action.

A viagem à vela:
Parece que o meu limite geográfico se situa na latitude do Cabo Verde (linha que vai do cabo Verde no Senegal até ao sul das ilhas de Cabo Verde). Onde consigo chegar, no entanto, não é o mais importante. Quantas pessoas alteram a sua atitude no sentido de passar a contribuir para a proteção da floresta, talvez seja.
A curta viagem à vela (9 dias entre Tenerife e Mindelo mais um dia entre cada uma das ilhas de Cabo Verde) foi muito pouco divertida: a minha 'latitude limite' foi marcada por um Adamastor que soprou intensamente... não de fora mas desde dentro do barco.: era uma 'adamastora', e mandava-me cada tempestade!!! Uma pessoa desequilibrada e mesquinha, presente a bordo, pode marcar negativamente toda uma viagem e, justamente, havia uma que não estava nada interessada nas questões de defesa da floresta (dizia-se obsessiva com a comida, mas na verdade era pouco mais que isso). Enfim, de facto, foi um alívio abandonar aquela embarcação mal governada. O lado positivo de tudo foi a observação de tal carácter, que servirá para ilustrar um personagem do meu novo livro, a anunciar brevemente - ‘Conversas do além’.
O mais chato da viagem (depois de ter que aturar a pequena Adamastora): os turnos da noite a tentar manter o barco no rumo com o piloto manual (não havia carga nas baterias para utilizar o automático) e sem luz interior ou referências no exterior.
O mais difícil: saltar da cama durante a noite para ir fazer uma manobra nas velas, sem ter ainda os olhos bem abertos e focados.
A melhor parte foi mesmo calcorrear a ilha de Santo Antão;
 


a de São Vicente;
 




(Legenda: "S.O.S. De tanto poluir acabou o mundo")


a de São Nicolau;

(esta é, de todas, a foto que para mim melhor define Cabo Verde)

e a de Santiago:


(Eh! Proibida a cópia e reprodução destas fotos!!!)

Entretanto, aproveitei para vender o barco a remos Paraguaçú, em Santiago (no dia 12 de Novembro de 2014, a um australiano com vontade de realizar uma travessia dentro do Mediterrâneo), e assim amortizar os gastos do projeto que continuavam a crescer (descontroladamente, com o desfecho desta viagem à vela).

Para compensar a pegada de carbono da viagem de regresso de Cabo Verde em avião, deixei um envelope com o valor correspondente, a dobrar, no meu assento (13F)  do voo TP1532, uma vez que com a reserva via internet, ao perguntarem pela opção de pagamento e ao aceitarem que este fosse feito ao balcão do aeroporto local, negaram-me a possibilidade de contribuir para tal nível de poluição alegando que esta opção estava disponível apenas se tivesse efetuado o pagamento via cartão de crédito!!!


"O que Somos é o que Fazemos e o que Fazemos é o que o Ambiente nos faz Fazer" [John Watson].

Os meus respeitos a todos os seguidores do 'Paraguaçú': alguns fizeram-no assiduamente e não deixaram de me enviar mensagens de alento. O número de seguidores do projeto ficou aquém do esperado, e o resultado (externo) da ação não é demasiado animador. No entanto, plantar uma árvore em território nacional será um final de ouro para a despedida do projeto Paraguaçú, que tentou agitar consciências para alertar para o problema da desflorestação e poluição da Amazónia e da floresta em geral: esta ação terá lugar no dia 23 de Novembro em Sintra (10h00 na Peninha) - inscrições gratuitas em http://www.plantarumaarvore.org/inscricao-iniciativas.aspx.
Une-te à iniciativa, inscreve-te e participa.

Saturday, 11 October 2014

If you can't fly...

Se não podes remar, veleja... mas continua!
Não podendo continuar o projeto a remar, o Paraguaçú une-se ao projeto 'Lingua de Sal' para atravessar o Atlântico e chegar ao Brasil. Neste caso, apanhando uma boleia do veleiro Jolie Brise (foto em baixo)... Poderás seguir-nos, pelo menos em parte, a partir do dia 17 de Outubro, em: https://www.facebook.com/#!/jolie.brise.5?fref=ts

If you can not row, sail... but keep going!
Not being able to keep rowing across the Atlantic, the Paraguaçu project unites efforts with 'Lingua de Sal' to get to Brazil. In this case by getting a ride onboard the Jolie Brise sailing boat. Follow us, after the 17th october, on: https://www.facebook.com/#!/jolie.brise.5?fref=ts

 
 
 
Photo: Jolie Brise, at Lagos

Tuesday, 16 September 2014

Bad and Better News for the Environment - 16.09.14

Bad and Better News for the Environment & Paraguaçú's project
 
Bad

- Glaciers in extinction: “Climate change is affecting not only the glaciers of the Arctic but also the last vestiges barely managing to hold on in the Pyrenees. It is estimated that in only 26 years (from 1980 to 2006), the Pyrenean glaciers, most of them in Aragon and principally in the Monte Perdido and Maladeta massifs, lost 55% of their area and were reduced to a total of about 285 hectares. Since then, they have continued to shrink…” (‘ronda Ibéria’, Set.14, pág. 38). This ads to/and concludes my Ice Watch program (see http://glacierwatch.blogspot.com)

- 100.000 million Euros will be the costs of the damage caused by the climate changes, counting from today to 2050 (TVE24h, 14.09.14).

- Caxemira faces the worse floods of the century: more than 200 dead.

- A study in Norway reveals that the natural desasters ocurred in 2013 dislocated 3 times more peolple (22 million) than armed conflicts(http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Vida/Interior.aspx?content_id=4129140)

 
Photo: Monte Perdido, Spain

Better

- Paraguaçú’s Altantic crossing to Brazil will most probably continue in October 2014. Due to the high costs and difficulty in finding enough support/ers, the crossing to Natal will take place using other means…

- Environment has more heavy-weights allies: the former New York City Mayor, Mike Bloomberg; and Leonardo DiCaprio.
Bloomberg (http://www.mikebloomberg.com/index.cfm?objectid=BF2DE17A-C29C-7CA2-F80654D50A62B42D) said recently: "Cities account for more than 70% of global greenhouse gas emissions and two-thirds of the world's energy use today, and their total population is projected to double by 2050" (more on http://www.reuters.com/article/2014/01/31/us-climate-un-bloomberg-idUSBREA0U02Q20140131).
Leonardo DiCaprio will be UN ambassador on the fight against climate changes.

Wednesday, 23 July 2014

Videos and numbers


The official video of the Paraguaçú’s ocean rowing project is ready for presentations and conferences. Take a look at this short example: https://www.youtube.com/watch?v=w7gMha6Bt1E


Other curious data about the ocean rowing:

- Total days at sea: 57

- Total nautical miles travelled: 1422 (more than 2500 km)

- Coordinates of departure point (01.03.13): 27º56’N12º56’W

- Coordinates of arrival point (20.05.14): 14º54’N23º30’W

- Route: Tarfaya-Fuerteventura-Gran Canaria-Praia (Santiago)

- Maximum distance rowed in one day: 42 miles

- Minimum distance rowed in one day: 19,4 miles

- Average distance rowed in one day: 31 miles

- Maximum distance drifting in one night: 17 miles

- Maximum speed at rowing: 2,2 knots

- Average speed drifting (wind at 26 km/h): 0,6 knots

- Average speed rowing (wind at 26 km/h): 1,2 knots

- Average number of strokes per day: 9.000

- Maximum number of hours rowed in one day: 11

- Minimum number of hours rowed in one day: 5

- Weight of the rower before departure: 75 kg

- Weight of the rower after arrival: 62 kg

- Number of categories of items on board: 243

- Number of items on board: at least 1315

 
- Number of people dislocated in 2011 because of climate changes: 50 million

- Number of people to dislocate in 2080 because of climate changes: 200 million (estimation of the Environment Defense Fund)

- World’s land burned down each year: 600.000 hectares

- Wind power job creation in Brazil: 195.000 jobs, up to 2020

- Sustainable agriculture job creation: 50.000 new jobs, up to 2050 (Rio+20)

Thursday, 3 July 2014

The warmest month...

May of 2014 was the warmest in the last 134 years. The average temperature on the planet was 15,54ºC, meaning 0,74 above the average of the 20th century. Does anyone still has doubts about the climate changing?! The conclusions belong to the NOAA and JMA, meteorology agencies of the USA and Japan. Also, a study of the European Union concludes that taking measures right now against the climate changes will save the equivalent of 1,8% of the GNP. The Amazon and all the forest of the planet are a fundamental organ to help solving the problem.

 
Maio de 2014, o mais quente dos últimos 134 anos. A temperatura média do planeta chegou a 15,54 graus centígrados, 0,74 graus acima da média do século 20. O recorde anterior tinha sido estabelecido em 2010. Ainda alguém tem dúvidas sobre as alterações climáticas? As conclusões pertencem às agências meteorológicas dos estados Unidos (NOAA) e Japão (JMA). Um estudo da União Europeia conclui também que tomar imediatamente medidas contra as alterações climáticas poupará o equivalente a 1,8% do PIB.
A floresta amazónica e todas as florestas do planeta constituem um 'orgão' de primordial importância para a resolução do problema.